É comum acreditar que a busca e apreensão de veículos só ocorre após três ou mais parcelas em atraso, mas, legalmente, basta uma parcela não paga para que a instituição financeira possa entrar com a ação. No entanto, isso não acontece automaticamente, pois existem requisitos legais que devem ser cumpridos.
O processo de busca e apreensão é judicial, e, apesar de rápido, gera custos para a instituição financeira. Por isso, é comum que aguardem um período de inadimplência antes de tomar essa medida, geralmente três meses. No entanto, há casos em que o veículo é apreendido com poucos dias de atraso, dependendo da agilidade do processo interno da instituição.
Antes de apreender o veículo, a instituição financeira deve enviar uma notificação ao devedor, informando sobre o atraso e a possibilidade de busca e apreensão. Essa notificação é essencial para que o juiz autorize a apreensão em caráter de urgência.
Uma vez autorizada a busca e apreensão, um oficial de justiça localiza e apreende o veículo, podendo usar força policial se necessário. O proprietário tem então cinco dias para quitar a dívida integralmente e recuperar o veículo. Caso não o faça, o veículo pode ser leiloado.
Portanto, se você está com parcelas do financiamento do seu veículo em atraso e não busca um acordo com a instituição financeira, seu veículo pode estar em risco de busca e apreensão.
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