O que acontece quando o veículo está em busca e apreensão?

Após esgotar todas as tentativas de negociação amigável, o banco inicia um processo legal para recuperar o valor devido. Esse processo segue um rigoroso protocolo legal, garantindo o direito de defesa do cliente.

Inicialmente, o cliente é notificado sobre a pendência e a possibilidade de apreensão do veículo. Nessa etapa, é crucial que o cliente busque orientação jurídica para entender seus direitos e as possíveis ações a serem tomadas.

A apreensão do veículo só pode ocorrer mediante uma ordem judicial emitida por um juiz, após análise do caso e das provas apresentadas pelas partes. Essa medida visa garantir a legalidade do processo e proteger os direitos do cliente.

Com a ordem judicial em mãos, o banco pode proceder com a apreensão do veículo. O objetivo é vender o bem para quitar a dívida pendente. Se o valor obtido com a venda for suficiente para cobrir integralmente o montante devido, incluindo juros e encargos, a dívida é considerada liquidada.

No entanto, é importante ressaltar que a apreensão do veículo não significa automaticamente a quitação da dívida. Caso o valor da venda não seja suficiente para cobrir o valor total devido, o cliente ainda terá uma dívida remanescente com o banco.

Nesse cenário, o banco pode buscar o pagamento do saldo devedor por meio de outras medidas legais, como protestos, que podem afetar o nome do cliente nos órgãos de proteção ao crédito, ou ações judiciais, que podem levar à penhora de outros bens do cliente.

Portanto, é fundamental que o cliente esteja ciente de que a apreensão do veículo não extingue a dívida automaticamente. É importante buscar orientação jurídica para entender as consequências da apreensão e as opções disponíveis para lidar com a dívida remanescente.

Observação: hoje em dia, é possível que a BUSCA E APREENSÃO seja EXTRAJUDICIAL. Veja o artigo do nosso blog que explica o procedimento!